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Como está a comunicação por aí?
Como está a comunicação por aí?

Como está a comunicação por aí?

Sejam todos bem-vindos e, claro, vamos começar pelo tema principal, COMUNICAÇÃO! Por que começar falando sobre comunicação? Porque considero a comunicação como a primeira ferramenta tecnológica do nosso planeta que deu início a nossa evolução, pois a partir do momento que conseguimos nos comunicar, começamos a viver em grupos, sociedades e a construir novas tecnologias.

Sou formada em Relações Públicas com mestrado adivinhem no que? Comunicação na Contemporaneidade! Acho que gosto só um pouquinho de comunicação, neh?! Apesar de anos de formação, somente agora me considero como uma comunicadora, essa consciência surgiu quando percebi que precisava me fazer entendível e também que precisava querer entender o que o outro diz. Hoje percebo que um olhar, um gesto ou uma expressão facial podem me dizer muito mais do que palavras.

Tenho o privilégio de atuar na área desde o meu primeiro estágio até os dias de hoje, que são mais de 20 anos. São experiências e mais experiências em diversas áreas da comunicação e segmentos de negócios, alguns exemplos: marketing em entretenimento, produção de eventos, agências de comunicação com clientes de todos os tipos, consultoria de imagem, política e outras “cositas” mais. Diante desses anos de imersão na comunicação, algo tem me chamado a atenção, a dificuldade que as pessoas estão tendo para se comunicar e o quanto ela está complexa. 

Não se assustem, é um desafio conseguir se comunicar! A comunicação é muito semelhante a um jogo de frescobol, é impossível jogar sozinho e você precisa se conectar com quem está jogando para que a bola não caia. O esforço que ambos precisam desempenhar para que o jogo aconteça é semelhante no ato de comunicar.

A comunicação é muito mais do que falar ou escrever, o processo começa com os pensamentos e a organização mental para expressar a teia de informações que habita a nossa mente. Para que a comunicação aconteça de forma fluída, o primeiro ponto é que essa teia esteja conectada com a verdade que será expressada e fazer com que a mensagem chegue de forma clara nos fazendo entendíveis.

O que costuma acontecer na maioria das vezes é que achamos que estamos falando o óbvio e nos esquecemos que do outro lado tem uma ou várias pessoas com diversas experiências de vida, o que pode gerar múltiplos níveis de entendimento.

A prova de que comunicar não é tão simples, trago como exemplos situações e lugares nos quais deveriam ter uma comunicação extremamente eficiente e estão bem capengas. Passei por experiências nas quais times de comunicação não se comunicam; faculdades de comunicação não conseguem se comunicar com alunos e professores; agências de comunicação não se comunicam claramente com equipe, clientes e fornecedores; e se eles não conseguem ser efetivos, quem dirá o restante. O que me parece é que palavras são soltas sem a preocupação com a sua compreensão e quem recebe a informação que se vire para entender.

Infelizmente a complexidade está em ambos os lados, o vilão não é só quem comunica, quem recebe também precisa estar atento a informação que chega, estar presente para compreender, não fazer sua própria interpretação e caso algo não tenha ficado claro, se retificar que entendeu a mensagem.

E para concluir, o que tenho tirado de aprendizado pessoal é que diante de algumas vivências bem negativas, presto mais atenção em como eu me comunico e me esforço para estar atenta na mensagem que recebo. E como comunicadora, procuro me conectar com quem está do outro lado para me fazer entendível e, como receptora, procuro estar o mais atenta possível e de coração aberto para receber a mensagem sem viés de opinião.

Afinal, comunicar é um ato de empatia….

Vixe!! Empatia, outra palavra extremamente complexa e que será assunto para outra reflexão, então para o momento, prestar atenção em como vocês passam e recebem a mensagem já é uma baita lição de casa.